 Um relógio de sol mede a passagem do  tempo pela observação da posição do Sol. Os tipos mais comuns, como os  conhecidos "relógios de sol de jardim", são formados por uma superfície plana  que serve como mostrador, onde estão marcadas linhas que indicam as horas, e por  um pino ou placa, cuja sombra projetada sobre o mostrador funciona como um  ponteiro de horas em um relógio comum. A medida que a posição do sol varia, a  sombra desloca-se pela superfície do mostrador, passando sucessivamente pelas  linhas que indicam as horas. Também existem relógios de sol mais complexos, com  mostradores inclinados e/ou curvos. Os relógios de sol normalmente mostram a  hora solar aparente, mas, com pequenas alterações, também podem indicar a hora  padrão, que é a hora no fuso horário em que o relógio está geograficamente  localizado.
Um relógio de sol mede a passagem do  tempo pela observação da posição do Sol. Os tipos mais comuns, como os  conhecidos "relógios de sol de jardim", são formados por uma superfície plana  que serve como mostrador, onde estão marcadas linhas que indicam as horas, e por  um pino ou placa, cuja sombra projetada sobre o mostrador funciona como um  ponteiro de horas em um relógio comum. A medida que a posição do sol varia, a  sombra desloca-se pela superfície do mostrador, passando sucessivamente pelas  linhas que indicam as horas. Também existem relógios de sol mais complexos, com  mostradores inclinados e/ou curvos. Os relógios de sol normalmente mostram a  hora solar aparente, mas, com pequenas alterações, também podem indicar a hora  padrão, que é a hora no fuso horário em que o relógio está geograficamente  localizado. 
História 
     Por muitos séculos, a humanidade se  valeu da sombra de um objeto projetada pelo sol, a sombra do gnomon (do grego, o  que indica) dos relógios de sol, para medir o tempo. Inicialmente, talvez no  paleolítico ou neolítico, a medição por parte dos homens primitivos devia estar  baseada na modificação do comprimento de sua própria sombra, que crescia até o  meio dia e decrescia na medida que o dia se esgotava com a aproximação da noite,  quando ele deveria estar de volta à segurança de seu abrigo.  
     Posteriormente, a medição do tempo  orientou-se para o calendário, para a identificação das estações do ano, que era  informação essencial para as civilizações que praticavam a agricultura, em face  da estreita dependência desta dos fatores climáticos, diretamente ligados à  passagem das estações.  
     A divisão do dia em horas foi uma  conseqüência natural da evolução das sociedades, para a marcação das práticas  religiosas e atividades leigas.  
     Sua origem é controvertida, remontaria à  Mesopotâmia, Babilônia ou Caldéia, há uns 4.000 anos mas há indicações que  também na China fossem utilizados então, onde as observações astronômicas se  iniciaram na era do imperador Yao, 23 séculos AC. No século X AC, os chineses já  haviam determinado as datas de solstícios e equinócios e conheciam a inclinação  da eclíptica em relação ao equador celeste!  
     Stonehenge, monumento megalítico na  Inglaterra, tem aproximadamente a mesma idade, e deixa claro o objetivo de  identificar épocas do ano, pois há alinhamentos de pedras que coincidem  exatamente com o nascer e o por do sol no início do verão e do inverno.  
     O mais antigo relógio de sol conhecido,  foi construído por volta de 1500 AC no Egito, à época de Tutmosis III. Em pedra,  na forma de um T, com uns 30 cm, suportando uma outra peça de mesmo comprimento  e perpendicular. As linhas de hora eram marcadas na pedra a intervalos  regulares. O T era voltado para o este na parte da manhã e a oeste na tarde. A  posição da sombra da parte superior do T indicava a hora.  
     Por volta do século VIII AC, no Egito os  relógios de sol se apresentavam com um gnomon vertical e sobre a base uma escala  de tempo diária com 6 divisões. Os obeliscos eram usados como relógios de sol.  Por volta de 330 AC, já construíam relógios que levavam em consideração a  variação sazonal do comprimento do dia.  
     A Bíblia cita o relógio de sol do Rei  Ahaz, nos versos dos Reis 20:9-11 e Isaías 38:8, época que corresponderia a 700  AC. Desta época e pelos Caldeus, seria a divisão em doze partes da faixa do céu,  o zodíaco, onde se situam as constelações quem lhes emprestam o nome.  
     Berossus, sacerdote e astrônomo caldeu  (300 AC), desenvolveu um tipo com uma concavidade hemisférica, que reproduzia a  cúpula celeste. Esculpida num bloco de pedra, no centro da qual havia um gnomon  perpendicular, e que indicava também as linhas de solstícios e equinócios. O  caminho percorrido pela sombra era aproximadamente um arco. O comprimento e a  posição deste caminho variavam com as estações e por isso vários arcos eram  marcados, com 12 divisões iguais. Eram as horas “temporárias", porque variavam  durante o ano.  
     Dos Babilônios, que teriam desenvolvido  a divisão sexagesimal do círculo em graus por volta de 300 AC, a partir das  casas zodiacais e dividindo-as em 30º cada (12 x 30 = 360º), os Gregos teriam  adquirido o conhecimento do dia dividido em 12 partes de duração variável e  estes, apesar de imaginarem a Terra como centro do sistema solar, tendo  avançados conhecimentos do movimento do Sol e de geometria, desenvolveram tipos  mais complexos. Os gregos foram os estruturadores da astronomia como ciência,  iniciando com Thales de Mileto no século VI AC, que observou que os mais  recentes eclipses haviam ocorrido a cada 17 anos e previu um outro para 170 anos  depois, que de fato ocorreu, mas por simples acaso. Thales demonstrou sua  ignorância quantos às órbitas do Sol e da Lua, mas havia percebido a sua  natureza cíclica, descobrindo os solstícios e a obliqüidade da eclíptica.  Anaximandro de Mileto em 560 AC, construiu um relógio de sol em Esparta para  observação dos solstícios e equinócios e foi o primeiro a imaginar a Terra  redonda, não como uma esfera mais como um cilindro, e como o centro do Universo;  Apolônio de Perga, desenvolveu o hemiciclium, usando uma superfície de seção  cônica onde eram marcadas as linhas de hora. A Torre dos Ventos em Atenas (100  AC) e ainda hoje existente, tem seção octogonal e em cada face havia um gnomon.  Aristóteles (384 - 322 AC) explicou os eclipses do sol e da lua, e foi o  primeiro a apresentar a idéia de que a Terra era esférica. Aristarco de Samos  (384 - 332 AC) acreditava que a Terra se movia em torno do Sol e já estudava o  tamanho e a distância do Sol e da Lua. Mais adiante, Eratóstenes (276 - 196 AC)  calculou a circunferência da Terra a partir da diferença da distância angular do  Sol entre Alexandria e Siena (Assuã); ele percebeu que nesta cidade, no  solstício de verão, ao meio dia o fundo de um poço (que até hoje existe) era  iluminado, e que em Alexandria nesta mesma data o sol não estava no zênite como  em Siena, mas uns 7º ao sul; como 7º corresponde a algo em torno de 1/50 da  circunferência, concluiu que Alexandria deveria estar distante o equivalente a  1/50 da circunferência da Terra; sendo a distância de uma cidade a outra era  equivalente a uma viagem de 50 dias de camelo (16 km/dia), Eratóstenes chegou a  um valor de 40.000 km, bastante próximo do real. Hiparco (190 -120 AC) talvez o  maior astrônomo grego, inventor da trigonometria, deduziu a direção dos polos  celestes e a precessão do eixo terrestre, que é a variação de sua direção num  ciclo de 26.000 anos, compilou um catálogo com a posição e a magnitude de 850  estrelas; Aristarco chegou a sugerir que a Terra girasse em torno do Sol mas a  posição grega sobre o assunto, inversa, foi firmada por Ptolomeu (165 - 85 DC)  no século II DC, e permaneceu como dogma por mais 1500 anos e a idéia da Terra  esférica caiu no esquecimento. Na Renascença, Nicolaus Copernicus (1473-1545)  estudando o movimento dos planetas concluiu que o Sol era o centro do nosso  sistema, mas por receio da reação da Igreja Católica à nova idéia, somente teve  seu livro De Revolutionibus Orbium Coelestium publicado em 1545, ano de sua  morte. Galileo Galilei (1564-1642) em seu livro Cartas sobre as Manchas Solares,  impresso em Roma em 1613, defende a teoria heliocêntrica de Copernicus em  detrimento da geocêntrica de Ptolomeu, e foi denunciado à Inquisição. Em março  de 1616, um decreto papal inclui a obra de Galileo no Index. Nos anos seguintes  tentou a revogação do decreto, mas em 1633 foi julgado e condenado por haver  suportado e ensinado a doutrina de Copernicus. Teve que abjurar, maldizer e  detestar seus erros passados. Sua pena foi comutada para prisão domiciliar, que  se estendeu até sua morte.  
     Os romanos se valeram dos conhecimentos  dos gregos e, embora não tenham contribuído significativamente para o  desenvolvimento da ciência dos relógios de sol, os utilizaram largamente. Um dos  primeiros a ser instalado em Roma (263 AC), foi trazido como troféu de guerra,  contra Catania. Como havia sido construído para a latitude do que hoje é a  Sicília, não marcava adequadamente as horas. Um século mais tarde, o censor  Marcus Philipus determinava uma rotina de aferição dos relógios de sol, então já  numerosos. Marcus Vitruvius, arquiteto e engenheiro militar romano no tempo de  Júlio Cesar, século I AC, em sua extensa obra De archictectura, livro IX, se  refere a 13 tipos de relógios de sol então em uso. No ano 9 AC, o imperador  Augustus mandou construir um relógio de sol no Campo de Marte, Roma, cujo gnomon  era um obelisco de 30 metros de altura, trazido do Egito, onde fora erguido no  século VI AC. Este gnomon projetava sua sombra numa área de 100 x 180 metros,  revestida de mármore travertino, onde estavam aplicadas as linhas de hora  (desiguais) e datas, em bronze. Em 21 de setembro, data do aniversário do  imperador, a sombra do obelisco apontava para o Altar da Paz que fazia parte do  conjunto. Estas informações chegaram a nós por informação escrita em 77 DC, de  Plínio, o Velho. Com o passar dos séculos foi esquecido, soterrado, até que em  1748 o obelisco, quebrado, foi descoberto e removido para reparos. Em 1792, por  determinação do Papa Pio VI, foi instalado na praça Montecitório, onde está até  hoje e a pouca distância da localização original. Em 1979, em baixo do porão da  casa à rua Campo de Marte, 48, foram feitas escavações e encontrado a 8 metros,  abaixo do lençol freático, o piso do relógio.  
Durante Império Bizantino, que foi uma  continuidade do Romano, os relógios de sol também foram amplamente usados.   
     No período compreendido entre a queda do  Império Romano e o Renascimento, entre os séculos V e XV, o ocidente quase não  desenvolveu conhecimentos científicos e chegou até a perde-los.  
     Os árabes usaram princípios de  trigonometria no desenho dos relógios. No século VIII DC, Abul Hassan escreveu  sobre o desenho de linhas de hora em superfícies cilíndricas e cônicas e  introduziu o princípio das horas iguais para fins de cálculos astronômicos. Por  volta do ano 1000 DC, os árabes se valeram do conhecimento ocidental,  especialmente grego, traduziram para o árabe textos científicos (e filosóficos)  e experimentaram notável desenvolvimento nesta área. Treze livros chegaram ao  nosso conhecimento e entre eles um do século XIII DC, de Ali Abu Hassan, que  pela primeira vez menciona o uso do gnomon orientado para o polo, ou seja  paralelo ao eixo terrestre, o que trouxe os relógios de sol para sua feição  atual, linhas de hora e horas iguais, de mesma duração. Um instrumento preciso.  Em 1854, Jean Jacques Sedillot publicou o Traité des instruments astronomiques  arabes, baseado em manuscritos de Al-Hassan Ibn Ali Umar Al-Marrakuchi, que  descreve 6 diferentes tipos de relógios de sol portáteis e 13 fixos, entre  horizontais, verticais diretos e declinantes, cilíndricos e hemisféricos.   
     Posteriormente, o conhecimento fez um  caminho inverso, quando foram feitas traduções do árabe para o latim sobre a  ciência gnomônica.  
     No curso da Idade Média, a ciência e  arte dos relógios de sol foram caindo no esquecimento, sendo raros os exemplares  remanescentes desta época, da qual o da catedral de Chartres, França, construído  em 1378 é um dos mais notáveis.  
     Por ocasião da Renascença em meados do  século XV, com a invenção da imprensa por Guttemberg (no Ocidente, porque na  China existia desde o século IX DC), a divulgação científica de um modo geral, e  portanto, a construção de relógios de sol, tiveram um grande impulso. Eram  trabalhos que exigiam, além de habilidade artística, conhecimentos sobre o  movimento aparente do sol e eram até então segredos bem guardados. Em 1531,  Sebastião Munster (1489-1552), cosmógrafo alemão, publicou seu trabalho  Compositio Horologium, detalhando o desenho e a construção dos quadrantes  solares. O jesuíta Cristóvão Clavius (1537-1612), astrônomo alemão, publicou em  1581 o Gnomonomices, no qual procurou colocar todo o conhecimento sobre o  assunto até a época. O jesuita Athanasius Kircher, por volta de 1646 em suas  obras Ars Magna Lucis et Umbrae – Magia Horographica e Horolabium Passionibus,  dedica mais de 600 páginas à Gnomônica, descreve diferentes tipos de relógios de  sol de sua criação e dedica especial atenção o aspecto artístico dos mesmos. Em  1692, o príncipe siciliano Carlo Carafa, fez publicar de sua autoria o exemplar  Horologium Solarium Civilium. No século XVII, a Gnomônica chegou a constituir um  ramo da educação.  
Na América pré-colombiana eram  utilizados pelos maias, astecas e incas na determinação de solstícios e  equinócios.  
     O aparecimento dos relógios mecânicos no  século XVI não chegou a abalar a posição dos relógios de sol, pois eram máquinas  pouco precisas e que requeriam freqüentes acertos, o que se fazia com a leitura  do meio dia nas "meridianas", que eram quadrantes solares que indicavam  exclusivamente o meio dia local. A tal ponto esta prática se tornou comum, que  eram freqüentemente encontrados nas áreas públicas, em locais de boa  visibilidade.  
No final do século XVIII, após a  invenção do cronômetro pelo inglês John Harrison por volta da metade do século,  os relógios de sol perderam a importância que até então tinham, mas já haviam se  transformado em autênticos instrumentos científicos, com as correções  necessárias à indicação da hora com notável precisão.  
     Por volta dos meados da primeira metade  do século IXX a Europa começou a adotar a Hora Média Local, e a uniformidade  horária, o gosto pela precisão, pela exatidão foi relegando o relógio de sol ao  esquecimento. Ainda assim, até o final do século IXX, as estações de estrada de  ferro na França se utilizavam dos relógios de sol para correção da hora dos  relógios mecânicos, que o advento das comunicações telegráficas, telefônicas e  radiofônicas tornou desnecessário.  
É óbvio que os faróis que guiam a  navegação marítima tenham seu funcionamento regulado pela hora. Na Escócia, e em  qualquer outro lugar, antes do advento das comunicações via rádio, os relógios  controladores dos faróis eram acertados com o auxílio do relógio de sol.  
     A Comissão dos Faróis do Norte fazia  inspeções anuais. Tinha a preocupação de verificar se os relógios de sol,  estavam corretamente assentados e alinhados. Em uma ocasião, em Chanonry Point,  no interior do estuário Moray, na costa oeste da Escócia, observou-se uma  diferença de 30 minutos entre a hora local e a de Greenwhich. O relógio de sol  inadequadamente instalado foi o responsável.  
     Para aperfeiçoar o controle da hora, uma  instrução foi baixada em 29/01/1852, exigindo que os relógios controladores dos  faróis fossem ajustados à hora local por leitura de relógios de sol, dizia: "O  relógio controlador do farol deve ser mantido na hora certa observando-se, se  possível uma vez por semana, a leitura do relógio de sol da seguinte maneira - O  Faroleiro Mestre deverá dirigir-se ao relógio de sol quando o sol está aparente  e observar até que a sombra do gnomon quase coincida com a linha de qualquer  hora ou meia hora, antes de acenar para o Assistente que deverá estar na janela  aguardando o sinal. O Faroleiro Mestre deverá sinalizar a hora exata e  certificar-se que o Assistente ajuste o relógio controlador. Em seguida  verificar a Equação do Tempo gravada no relógio de sol e anotar o número de  minutos que constituem a diferença daquele dia entre a leitura daquele e a hora  legal. Em seguida deverá dirigir-se à sala do relógio controlador e ajusta-lo,  adiantando ou atrasando, conforme este esteja mais lento ou mais rápido que o  sol neste dia". Esta citação foi extraída do livro Scotland's Edge, de Keith  Allandyre e Evelyn M. Hood.  
     Atualmente há um interesse renovado e  são cada vez mais numerosos os grupos que se dedicam a estuda-los e difundi-los.  É de certa forma um retorno às raízes, quando a contagem do tempo se dava de uma  forma mais natural. Hoje podemos ver o relógio de sol como um objeto útil, pelo  aspecto cultural, científico, instrutivo, artístico e decorativo.  
TIPOS 
    Basicamente, com relação à superfície  sobre a qual se projeta a sombra do gnomon, os relógios de sol são dos tipos  horizontal, vertical direto, vertical declinado, inclinado, polar, equatorial e  reclinado.  
     Horizontal, com o "mostrador" paralelo  ao plano horizontal, gnomon alinhado com o meridiano local e o ponto de origem  das linhas de hora voltado para o Norte Verdadeiro, quando instalado no  hemisfério sul e, inversamente, voltado para o Sul quando instalado no  hemisfério norte. Os relógios deste tipo recebem a incidência direta do sol,  durante todo período entre o nascer e o pôr do sol, durante o ano todo.  
     Vertical direto, com o "mostrador"  perpendicular ao plano horizontal e face perpendicular à direção norte/sul,  exige desenho diferente para cada localidade. Os de face perpendicular à direção  leste/oeste são universais, ou seja, podem ser instalados em qualquer  localidade, independentemente da variação da latitude e longitude; a face  voltada para o leste indicará apenas as horas da manhã e a voltada para oeste as  da tarde.  
     Vertical declinado, projetados para  serem instalados em paredes ou suportes que não sejam, exatamente  perpendiculares aos eixos norte/sul e leste/oeste. A declinação de uma parede é  o ângulo formado por uma perpendicular à esta com o meridiano local, ou seja,  com a direção norte/sul verdadeira, geográfica.  
     Inclinado e reclinado, projetados para  serem instalados em bases que não sejam verticais ou horizontais, que fazem com  o plano horizontal portanto, ângulos diferentes de 90º ou 0º. É inclinado quando  forma com o plano horizontal maior que 90º e reclinado quando menor.  
     Polar, projetados para serem assentados  sobre superfícies inclinadas em ângulo igual ao da latitude do lugar e alinhados  com o eixo leste/oeste. As linhas de hora são paralelas entre si e simétricas em  relação à linha do meio-dia, sobre a qual está situado o gnomon, paralelo ao  eixo terrestre. São universais, o que quer dizer que podem ser utilizados em  qualquer latitude.  
Equatorial, é também um tipo inclinado e  pode ser instalado em qualquer lugar, desde que o ajuste do ângulo formado pelo  plano do "mostrador" e o horizontal seja igual à co-latitude do lugar (latitude  – 90°). O gnomon é um pino perpendicular ao "mostrador" e assim estará paralelo  ao eixo da Terra. Neste tipo de relógio de sol as linhas de hora são espaçadas  de 15° entre si, independentemente das variações de latitude. Equatorial porque  a superfície onde estão inscritas as linhas de hora fica num plano paralelo ao  do equador.  
     Além dos tipos que vimos, que têm a  superfície do "mostrador" plana, há outros com superfícies cilíndricas ou  cônicas, externas ou internas e mesmo em superfícies irregulares podem ser  desenhados relógios de sol.