sexta-feira, 25 de junho de 2010

Box Jellyfish



Um dos mais mortais animais na face da Terra, tambem chamada de "Sea Wasp". Essa água-viva, com corpo meio quadrado, habita o Norte e Nordeste da Austrália , e pode ser encontrada por toda a extensão da Barreira de Corais, ou seja, por cerca de 2000 km. A toxina presente nos tentáculos que chegam à muitos metros de comprimento, é tão forte, que os poucos sobreviventes de um encontro com uma Box Jellyfish, descrevem a dor, mais como um choque elétrico constante, do que uma queimadura. Após o contato, a pessoa provavelmente sairá do mar gritando e irá desmaiar na areia com marcas no corpo como se fossem chicotadas. Dependendo da extensão da área afetada, parada Cárdio-Respiratória, ocorre em menos de 3 minutos, sendo necessária a aplicação de respiração boca-a-boca e compressão toráxica. Aconselha-se não abandonar a vítima para buscar socorro, e sim conseguir de alguma forma, que outros o façam. A Box Jellyfish é responsável na Austrália por mais mortes que Tubarões, Crocodilos e Cobras. Existem antídotos, porém não são 100% eficaz. A aplicação de vinagre na área atingida diminui os efeitos da toxina, e reduz um pouco a dor, mas atenção médica para impedir que a vítima conheça Deus pessoalmente é absolutamente indispensável.

Dica: Jamais tente sem estar usando luvas de borracha, retirar os tentáculos de uma Box Jellyfish enrolados em uma pessoa, pois serão 2 candidatos à ir pro céu. Igualmente, ao tentar ressuscitar a vítima, tome muito cuidado para seu corpo não entrar em contacto com as áreas afetadas da vítima, ou partes da Box Jellyfish.

A Box Jellyfish se reproduz dentro dos vários manguezais e rios na região de Cairns, Port Douglas e imediações, tendo aumentado muito em número a cada ano que passa. Segundo cientistas, uma possível causa, seria a diminuição de Tartarugas Marinhas, principal predador da Box Jellyfish, já que o casco duro forma uma proteção natural. Felizmente a Box Jellifish só aparece durante o verão entre Novembro e Março. Na região, algumas praias são cercadas com redes para a proteção dos banhistas, mas infelizmente não são garantidas contra as "Irucandjis". Lojas de material esportivo ou pesca, vendem roupas completas (parecida com a dos surfistas) que constituem uma proteção para o corpo, desde que se mantenha a cabeça fora d'áqua.

Curiosidade: À poucos anos atrás, um ciclone se formava no Oceano Pacífico ainda bem distante da costa. Ao mesmo tempo foi registrado em filme uma curiosa migração em massa de milhares de Box Jellifish do mar para dentro dos rios e manguezais. O mar ficou literalmente livre de águas-vivas. Este fato intrigou os cientistas, que apesar de saberem da existência do ciclone, não tinham noção da direção ele iria seguir, ou até mesmo se iria se dissolver. O fato é que 48 horas depois, a região sofreu um dos piores ciclones da história. De que forma a Box Jellyfish previu o evento, permanece um mistério.

Aranha armadeira pode curar problema de ereção


Foi identificada uma substância capaz de tratar da impotência sexual. Estudos indicam que no veneno da aranha armadeira brasileira existe essa substância. Pesquisas recentes perceberam que quando um homem é picado por uma armadeira, ele apresenta ereção por algumas horas. 
Mas é melhor ter cuidado! Além da picada da aranha armadeira ser muito dolorosa, essa aranha é etremamente venenosa.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Arco do Triunfo (Paris)

    
O Arco do Triunfo é um dos monumentos mais conhecidos do Ocidente. Construido por Napoleão Bonaparte, em 1806 e inaugurado em 1836, com 50m de altura e 45 de comprimento, teve seu projeto traçado pelo arquiteto Jean-Jacois Chalgrin e executado por Jean-Armand Raymaond. Chargrin expirou-se no antigo arco da Roma construído pelo imperador Constantino. Na obra monumental, tem gravado os nomes de 128 batalhas e 558 generais. Em sua base tem um Túmulo do Soldado Desconhecido (nome que recebem os monumentos erigidos pelas nações para honrar os soldados que morreram em tempo de guerra sem que os seus corpos tenham sido identificados) em 1920.  O arco localiza-se na praça Charles de Gaulle, uma das duas extremidades da avenida Champs-Élysées.

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Bondinho do Pão de Açucar

  
O Bondinho do Pão de Açúcar é um teleférico localizado na cidade do Rio de Janeiro, no Pão de Açúcar, sendo uma das atrações turísticas da capital fluminense, inaugurado em 1912 e desde então já transportou cerca de 37 milhões de pessoas, mantendo uma média atual 2.500 por dia.

Curiosidades
     * O bondinho foi ainda cenário do filme 007 Contra o Foguete da Morte, de 1979, no qual o agente secreto britânico James Bond (aqui interpretado pelo ator Roger Moore) derrota seu famoso inimigo Dentes de Aço (Jaws), interpretado por Richard Kiel.
     * Em 2002, quando completou 90 anos, a data foi comemorada com um grande show do cantor Roberto Carlos, no Aterro do Flamengo.
     * Nestas nove décadas foram transportados 31 milhões de passageiros (segundo a Riotur)

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sábado, 24 de abril de 2010

Calendário Chinês

     O calendário chinês é uma combinação dos calendários solares e lunares, e cada ano segue a ordem do horóscopo chinês em um ciclo de doze anos.
     Apesar de lendas afirmarem que o calendário teria sido inventado pelo Imperador Shi em 2637 a.C., evidências demonstram que os calendários foram usados mais tarde na China, durante a Dinastia Shang. Eles consistiam em um ciclo anual de doze meses, e alguns deles apresentavam um décimo-terceiro e até um décimo-quarto mês! O calendário em sua forma atual foi introduzido pelo Imperador Wu da Dinastia Han Ocidental.
     O calendário chinês é usado principalmente para datar eventos importantes como feriados – o Ano Novo Chinês ou o Festival do Meio-Outono – e também para adivinhação. O Calendário Gregoriano foi oficialmente adotado pela China em 1912 para questões civis e administrativas, apesar do calendário chinês ainda ser amplamente utilizado.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Constelações



     Uma Constelação é um grupo de estrelas que aparecem próximas no céu. Elas podem, na verdade, estar bastante distantes uma da outra, e não ter nenhuma relação.
     Uma constelação fácil de enxergar é Órion, mostrada na figura acima como é vista no hemisfério sul. Para identificá-la devemos localizar 3 estrelas próximas entre si, de mesmo brilho, e alinhadas. Elas são chamadas Três Marias, e formam o cinturão da constelação de Órion, o caçador. Seus nomes são Mintaka, Alnilan e Alnitaka. A constelação tem a forma de um quadrilátero com as Três Marias no centro. O vértice nordeste do quadrilátero é formado pela estrela avermelhada Betelgeuse, que marca o ombro direito do caçador. O vértice sudoeste do quadrilátero é formado pela estrela azulada Rigel, que marca o pé esquerdo de Órion. Estas são as estrelas mais brilhantes da constelação. Como vemos, no hemisfério Sul Órion aparece de ponta cabeça. Segundo a lenda, Órion estava acompanhado de dois cães de caça, representadas pelas constelaçõs do Cão Maior e do Cão Menor. A estrela mais brilhante do Cão Maior, Sírius, é também a estrela mais brilhante do céu, e é facilmente identificável a sudeste das Três Marias. Procyon é a estrela mais brilhante do Cão Menor, e aparece a leste das Três Marias. Betelgeuse, Sírius e Procyon formam um grande triângulo, como pode ser visto no esquema abaixo.
     As duas constelações essenciais à identificação da Estrela Polar, são a Ursa Maior e a Ursa Menor, em cuja extremidade se se encontra a estrela que indica o Norte.
    Pelas sua dimensão e visibilidade, a determinação da localização da Estrela Polar parte da identificação da Ursa Maior, sendo a partir das duas estrelas na sua extremidade inferior, designadas por "guardas", que mais facilmente se identifica a Ursa Menor.
     A distância entre as "guardas" deve ser prolongada cinco vezes no sentido oposto à da "cabeça" da Ursa de modo a obter a localização da Estrela Polar, a qual deve ser confirmada através da configuração própria da Ursa Menor, constelação onde esta se encontra.
     Se as condições climatéricas não permitirem a visualização de estrelas, lembramos que existem indícios, já descritos, que permitem uma forma aproximada de orientação.

Hino da Proclamação da República

Publicada no Diário Oficial de 21 de janeiro de 1890.
Letra: Medeiros e Albuquerque
Música: Leopoldo Miguez

Seja um pálio de luz desdobrado.
Sob a larga amplidão destes céus
Este canto rebei que o passado
Vem remir dos mais torpes labéus
Seja um hino de glória que fale
Da esperança de um novo porvir.
Com visões de trunfos embale
Quem por ele lutando surgir
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós
Das lutas, na tempestade
Dá que ouçamos tua voz
Nós nem cremos que escravos outrotra.
Tenha havido em tão nobre país
Hoje o rubro lampejo da aurora.
Acha irmãos, não tanto hostis
Somos todos iguais, ao futuro
Saberemos unidos levar.
Nosso augusto estandarte, que puro
Brilha avante, da Pátria no altar
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós
Das lutas, na tempestade
Dá que ouçamos tua voz
Se é mistér de peitos valentes.
Haja sangue em nosso pendão.
Sangue vivo de herói Tiradentes.
Banzou este audaz pavilhão
Mensageiro de paz, paz queremos.
E de amor nossa força e poder
Mas da guerra nos transes supremos.
Heis de ver-nos lutar e vencer
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós
Das lutas, na tempestade
Dá que ouçamos tua voz
Do Ipiranga é preciso que o brado.
Seja um grito soberbo de fé.
O Brasil já surgiu libertado.
Sobre as púrpuras régias de pé
Eia pois, brasileiros, avante!
Verdes louros colhamos louçãos.
Seja o nosso país, triunfante.
Livre terra de livres irmãos!
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós
Das lutas, na tempestade
Dá que ouçamos tua voz

Bora Bora - Polinésia Francesa

  
    Bora Bora é uma ilha do grupo das Ilhas de Sotavento do arquipélago de Sociedade. Uma ilha vulcânica situada no Pacífico Sul e pertence ao território da Polinésia Francesa, cuja capital é Taiti, ou Papeete. Cercada de recifes de coral, a ilha tem relevo montanhoso e seu pico mais alto é o Temanu, atinge pouco mais de 700m. Foi visitada pelo navegador britanico James Cook em 1777 e anexada no século XIX. Sua economia baseia-se no turismo e na produção de copra, baunilha e madrepérola.

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Naja - Uma cobra perigosa



Naja é um gênero de cobras da família Elapidae natural do Sul da Ásia e da África. São conhecidas pelos nomes populares de cobra-capelo ou cobra-de-capelo. São animais peçonhentos, agressivos e bastante perigosos. Algumas espécies têm a capacidade de elevar grande parte do corpo e/ou de cuspir o veneno para se defender de predadores a distâncias de até dois metros. Outras espécies, como por exemplo a Naja tripudians, dilatam o pescoço quando o animal enraivece.Elas apenas acompanham o movimentos da flauta, pois as cobras não possuem audição.

Naja Ashei
A cobra cuspideira de Ashe ou cobra cuspideira gigante (nome comum em inglês: Ashe's spitting cobra, or large brown spitting cobra) é uma espécie de Naja recentemente descrita.

Nomeclatura
O nome Naja ashei foi escolhido em homenagem a James "Jimmy" Ashe, herpetólogo da região de Watamu, Quénia e o primeiro a sugerir a existência desta nova espécie na década de 60. Ashe, que faleceu em 1994, foi o fundador do centro de investigação Bio-ken responsável pela reprodução de serpentes e por investigação de possíveis antivenenos.

Características
Com um comprimento de cerca de 2,75 metros é a maior espécie do seu gênero.
Foi identificada pela primeira vez nas zonas costeiras do norte e este do Quênia, pensando-se que existe também nas zonas baixas do Uganda e Etiópia.

Descobertas Recentes
Esta espécie for apenas reconhecida como distinta em Dezembro de 2007, depois de investigadores da Universidade de Gales e da Fundação Africana para a biodiversidade em Buluwayo, Zimbabué terem descoberto diferenças genéticas e morfológicas significativas.

Naja Atra
A Naja atra ou o chinês cobra é uma espécie de playboy que vive em áreas do Sudeste da Ásia. O comprimento médio de um adulto chinês cobra é de cerca de 1,5 metros, ou cinco pés. Eles normalmente são marrom escuro ou preto, com amplamente espaçados, levemente coloridos bandas ao redor do corpo. Tal como outras cobras, chinês cobras têm uma marcação assemelhando uma ocular no verso da capa.

Curiosidades
A naja africana é capaz de lançar o veneno a uma distancia de até 2,40m.
Um grama de veneno da naja pode matar 150 pessoas.

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terça-feira, 20 de abril de 2010

Mariposa Imperador - A maior do mundo




 
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Lepidoptera
Família: Noctuidae
Gênero: Thysania
Especie: T. agrippina
     A mariposa-imperador (Thysania agrippina) é uma mariposa brasileira da família dos noctuídeo É a maior mariposa do mundo e, em função disso, é bastante procurada por colecionadores. Ela tem 30 centímetros da extremidade de uma asa à da outra e suas asas tem a coloração cinzenta, manchadas de marrom e marginadas de sinuosas linhas escuras. As asas parecem ter recebido pinceladas de desenhos geométricos, pintados de preto, cinza e marrom . O nome científico é Thysania agrippina, e seu nome comum é Mariposa Imperador. É o maior lepidóptero noturno do mundo. Em outras palavras, a maior mariposa do planeta. A família dos lepidópteros é a mesma a que pertencem as borboletas. A diferença básica é que estas são insetos diurnos, enquanto as mariposas são noturnas ou crepusculares. A imperador foi encontrada pela primeira vez na Amazônia, mas outros exemplares já foram vistos nas matas do México.

Vira latas são mais inteligentes que cães de raça

     Um estudo escocês indica que os cães vita-latas são mais inteligentes do que os de raça que possuem pedigree. E eles também tem maior saúde.
Foram realizados sete exames, inclusive teste de QI, em 80 animais. A nota máxima podia chegar a 30 pontos, porém os vira-latas conseguiram uma média de 20 contra 18 dos cães de raça. Os pesquisadores afirmaram que cachorros que não tem raça apresentam melhor noção de espaço e resolvem questões com mais facilidade do que os animais com pedigree.
     Dos dez animais mais inteligentes 70% eram vira-latas. “Ser um cão de raça pura não melhora sua inteligência”, informa David Smith, da Universidade de Aberdeen, que coordenou o estudo.

Testes
     Um osso era escondido sob uma lata para verificar se os animais identificavam se ele ainda estava ali. Outro teste obrigava o animal a sair de um labirinto.
     O cão mais inteligente era uma mistura entre as raças Collie e Spaniel, que alcançou todos os 30 pontos em todos os testes.
     O cientista informou que, em média, os animais com a raça Collie na mistura apresentavam maior inteligência que os outros vira-latas. De acordo com David, os resultados revelam que a polícia deveria treinar cães vira-latas e não unicamente cães de raça pura.

Problemas de saúde
     "O risco de ter problemas médicos também diminui para os vira-latas", disse David.
    Cães de raça pura possuem mais problemas genéticos do que os vira-latas. Isso ocorre tanto por causa da endogamia (cruzar cães que possuem parentesco direto) quanto cruzamentos não endogâmicos. Estes tipos de cruzamentos costumam gerar mais cópias de genes que podem levar a doenças. Mais cópias implicam em chances exponencialmente maiores de desenvolver o mal.

O misterioso Triangulo das Bermudas



O Triângulo das Bermudas é uma área de 3.950.000 quilômetros quadrados no Oceano Atlântico, circundada pelo litoral do sul da Virgínia e Flórida, as ilhas Bermudas as Grandes Antilhas. A região notabilizou-se como palco de diversos desaparecimentos de aviões, barcos de passeio e navios, para os quais popularizaram-se explicações extrafísicas e/ou sobrenaturais.
Uma das possíveis explicações para estes fenômenos são os distúrbios que esta região passa, no campo magnético da Terra. Um dos casos mais famosos é o chamado vôo 19. Muito embora existam diversos eventos anteriores, os primeiros relatos mais sistemáticos começam a ocorrer entre 1945 e 1950. Alguns traçam o mistério até Colombo. Mesmo assim, os incidentes vão de 200 a não mais de 1000 nos últimos 500 anos. Howard Rosenberg afirma que em 1973 a Guarda Costeira dos EUA respondeu a mais de 8.000 pedidos de ajuda na área e que mais de 50 navios e 20 aviões se perderam na zona, durante o último século.
Muitas teorias foram dadas para explicar o extraordinário mistério dos aviões e navios desaparecidos. Extraterrestres, resíduos de cristais da Atlântida, humanos com armas anti-gravidade ou outras tecnologias esquisitas, vórtices da quarta dimensão, estão entre os favoritos dos escritores de fantasias. Campos magnéticos estranhos, flatulências oceânicas (gás metano do fundo do oceano) são os favoritos dos mais técnicos. O tempo (tempestades, furacões, tsunamis, terremotos, ondas, correntes), e outras causas naturais e humanas são as favoritas entre os investigadores cépticos.
Muitos cientistas são céticos em relação a uma versão sobrenatural, apesar dos inúmeros casos catalogados sem uma explicação clara sobre que de fato ocorreu nesta região.

Relógio do Sol

Um relógio de sol mede a passagem do tempo pela observação da posição do Sol. Os tipos mais comuns, como os conhecidos "relógios de sol de jardim", são formados por uma superfície plana que serve como mostrador, onde estão marcadas linhas que indicam as horas, e por um pino ou placa, cuja sombra projetada sobre o mostrador funciona como um ponteiro de horas em um relógio comum. A medida que a posição do sol varia, a sombra desloca-se pela superfície do mostrador, passando sucessivamente pelas linhas que indicam as horas. Também existem relógios de sol mais complexos, com mostradores inclinados e/ou curvos. Os relógios de sol normalmente mostram a hora solar aparente, mas, com pequenas alterações, também podem indicar a hora padrão, que é a hora no fuso horário em que o relógio está geograficamente localizado.

História
     Por muitos séculos, a humanidade se valeu da sombra de um objeto projetada pelo sol, a sombra do gnomon (do grego, o que indica) dos relógios de sol, para medir o tempo. Inicialmente, talvez no paleolítico ou neolítico, a medição por parte dos homens primitivos devia estar baseada na modificação do comprimento de sua própria sombra, que crescia até o meio dia e decrescia na medida que o dia se esgotava com a aproximação da noite, quando ele deveria estar de volta à segurança de seu abrigo.
     Posteriormente, a medição do tempo orientou-se para o calendário, para a identificação das estações do ano, que era informação essencial para as civilizações que praticavam a agricultura, em face da estreita dependência desta dos fatores climáticos, diretamente ligados à passagem das estações.
     A divisão do dia em horas foi uma conseqüência natural da evolução das sociedades, para a marcação das práticas religiosas e atividades leigas.
     Sua origem é controvertida, remontaria à Mesopotâmia, Babilônia ou Caldéia, há uns 4.000 anos mas há indicações que também na China fossem utilizados então, onde as observações astronômicas se iniciaram na era do imperador Yao, 23 séculos AC. No século X AC, os chineses já haviam determinado as datas de solstícios e equinócios e conheciam a inclinação da eclíptica em relação ao equador celeste!
     Stonehenge, monumento megalítico na Inglaterra, tem aproximadamente a mesma idade, e deixa claro o objetivo de identificar épocas do ano, pois há alinhamentos de pedras que coincidem exatamente com o nascer e o por do sol no início do verão e do inverno.
     O mais antigo relógio de sol conhecido, foi construído por volta de 1500 AC no Egito, à época de Tutmosis III. Em pedra, na forma de um T, com uns 30 cm, suportando uma outra peça de mesmo comprimento e perpendicular. As linhas de hora eram marcadas na pedra a intervalos regulares. O T era voltado para o este na parte da manhã e a oeste na tarde. A posição da sombra da parte superior do T indicava a hora.
     Por volta do século VIII AC, no Egito os relógios de sol se apresentavam com um gnomon vertical e sobre a base uma escala de tempo diária com 6 divisões. Os obeliscos eram usados como relógios de sol. Por volta de 330 AC, já construíam relógios que levavam em consideração a variação sazonal do comprimento do dia.
     A Bíblia cita o relógio de sol do Rei Ahaz, nos versos dos Reis 20:9-11 e Isaías 38:8, época que corresponderia a 700 AC. Desta época e pelos Caldeus, seria a divisão em doze partes da faixa do céu, o zodíaco, onde se situam as constelações quem lhes emprestam o nome.
     Berossus, sacerdote e astrônomo caldeu (300 AC), desenvolveu um tipo com uma concavidade hemisférica, que reproduzia a cúpula celeste. Esculpida num bloco de pedra, no centro da qual havia um gnomon perpendicular, e que indicava também as linhas de solstícios e equinócios. O caminho percorrido pela sombra era aproximadamente um arco. O comprimento e a posição deste caminho variavam com as estações e por isso vários arcos eram marcados, com 12 divisões iguais. Eram as horas “temporárias", porque variavam durante o ano.
     Dos Babilônios, que teriam desenvolvido a divisão sexagesimal do círculo em graus por volta de 300 AC, a partir das casas zodiacais e dividindo-as em 30º cada (12 x 30 = 360º), os Gregos teriam adquirido o conhecimento do dia dividido em 12 partes de duração variável e estes, apesar de imaginarem a Terra como centro do sistema solar, tendo avançados conhecimentos do movimento do Sol e de geometria, desenvolveram tipos mais complexos. Os gregos foram os estruturadores da astronomia como ciência, iniciando com Thales de Mileto no século VI AC, que observou que os mais recentes eclipses haviam ocorrido a cada 17 anos e previu um outro para 170 anos depois, que de fato ocorreu, mas por simples acaso. Thales demonstrou sua ignorância quantos às órbitas do Sol e da Lua, mas havia percebido a sua natureza cíclica, descobrindo os solstícios e a obliqüidade da eclíptica. Anaximandro de Mileto em 560 AC, construiu um relógio de sol em Esparta para observação dos solstícios e equinócios e foi o primeiro a imaginar a Terra redonda, não como uma esfera mais como um cilindro, e como o centro do Universo; Apolônio de Perga, desenvolveu o hemiciclium, usando uma superfície de seção cônica onde eram marcadas as linhas de hora. A Torre dos Ventos em Atenas (100 AC) e ainda hoje existente, tem seção octogonal e em cada face havia um gnomon. Aristóteles (384 - 322 AC) explicou os eclipses do sol e da lua, e foi o primeiro a apresentar a idéia de que a Terra era esférica. Aristarco de Samos (384 - 332 AC) acreditava que a Terra se movia em torno do Sol e já estudava o tamanho e a distância do Sol e da Lua. Mais adiante, Eratóstenes (276 - 196 AC) calculou a circunferência da Terra a partir da diferença da distância angular do Sol entre Alexandria e Siena (Assuã); ele percebeu que nesta cidade, no solstício de verão, ao meio dia o fundo de um poço (que até hoje existe) era iluminado, e que em Alexandria nesta mesma data o sol não estava no zênite como em Siena, mas uns 7º ao sul; como 7º corresponde a algo em torno de 1/50 da circunferência, concluiu que Alexandria deveria estar distante o equivalente a 1/50 da circunferência da Terra; sendo a distância de uma cidade a outra era equivalente a uma viagem de 50 dias de camelo (16 km/dia), Eratóstenes chegou a um valor de 40.000 km, bastante próximo do real. Hiparco (190 -120 AC) talvez o maior astrônomo grego, inventor da trigonometria, deduziu a direção dos polos celestes e a precessão do eixo terrestre, que é a variação de sua direção num ciclo de 26.000 anos, compilou um catálogo com a posição e a magnitude de 850 estrelas; Aristarco chegou a sugerir que a Terra girasse em torno do Sol mas a posição grega sobre o assunto, inversa, foi firmada por Ptolomeu (165 - 85 DC) no século II DC, e permaneceu como dogma por mais 1500 anos e a idéia da Terra esférica caiu no esquecimento. Na Renascença, Nicolaus Copernicus (1473-1545) estudando o movimento dos planetas concluiu que o Sol era o centro do nosso sistema, mas por receio da reação da Igreja Católica à nova idéia, somente teve seu livro De Revolutionibus Orbium Coelestium publicado em 1545, ano de sua morte. Galileo Galilei (1564-1642) em seu livro Cartas sobre as Manchas Solares, impresso em Roma em 1613, defende a teoria heliocêntrica de Copernicus em detrimento da geocêntrica de Ptolomeu, e foi denunciado à Inquisição. Em março de 1616, um decreto papal inclui a obra de Galileo no Index. Nos anos seguintes tentou a revogação do decreto, mas em 1633 foi julgado e condenado por haver suportado e ensinado a doutrina de Copernicus. Teve que abjurar, maldizer e detestar seus erros passados. Sua pena foi comutada para prisão domiciliar, que se estendeu até sua morte.
     Os romanos se valeram dos conhecimentos dos gregos e, embora não tenham contribuído significativamente para o desenvolvimento da ciência dos relógios de sol, os utilizaram largamente. Um dos primeiros a ser instalado em Roma (263 AC), foi trazido como troféu de guerra, contra Catania. Como havia sido construído para a latitude do que hoje é a Sicília, não marcava adequadamente as horas. Um século mais tarde, o censor Marcus Philipus determinava uma rotina de aferição dos relógios de sol, então já numerosos. Marcus Vitruvius, arquiteto e engenheiro militar romano no tempo de Júlio Cesar, século I AC, em sua extensa obra De archictectura, livro IX, se refere a 13 tipos de relógios de sol então em uso. No ano 9 AC, o imperador Augustus mandou construir um relógio de sol no Campo de Marte, Roma, cujo gnomon era um obelisco de 30 metros de altura, trazido do Egito, onde fora erguido no século VI AC. Este gnomon projetava sua sombra numa área de 100 x 180 metros, revestida de mármore travertino, onde estavam aplicadas as linhas de hora (desiguais) e datas, em bronze. Em 21 de setembro, data do aniversário do imperador, a sombra do obelisco apontava para o Altar da Paz que fazia parte do conjunto. Estas informações chegaram a nós por informação escrita em 77 DC, de Plínio, o Velho. Com o passar dos séculos foi esquecido, soterrado, até que em 1748 o obelisco, quebrado, foi descoberto e removido para reparos. Em 1792, por determinação do Papa Pio VI, foi instalado na praça Montecitório, onde está até hoje e a pouca distância da localização original. Em 1979, em baixo do porão da casa à rua Campo de Marte, 48, foram feitas escavações e encontrado a 8 metros, abaixo do lençol freático, o piso do relógio.
Durante Império Bizantino, que foi uma continuidade do Romano, os relógios de sol também foram amplamente usados.
     No período compreendido entre a queda do Império Romano e o Renascimento, entre os séculos V e XV, o ocidente quase não desenvolveu conhecimentos científicos e chegou até a perde-los.
     Os árabes usaram princípios de trigonometria no desenho dos relógios. No século VIII DC, Abul Hassan escreveu sobre o desenho de linhas de hora em superfícies cilíndricas e cônicas e introduziu o princípio das horas iguais para fins de cálculos astronômicos. Por volta do ano 1000 DC, os árabes se valeram do conhecimento ocidental, especialmente grego, traduziram para o árabe textos científicos (e filosóficos) e experimentaram notável desenvolvimento nesta área. Treze livros chegaram ao nosso conhecimento e entre eles um do século XIII DC, de Ali Abu Hassan, que pela primeira vez menciona o uso do gnomon orientado para o polo, ou seja paralelo ao eixo terrestre, o que trouxe os relógios de sol para sua feição atual, linhas de hora e horas iguais, de mesma duração. Um instrumento preciso. Em 1854, Jean Jacques Sedillot publicou o Traité des instruments astronomiques arabes, baseado em manuscritos de Al-Hassan Ibn Ali Umar Al-Marrakuchi, que descreve 6 diferentes tipos de relógios de sol portáteis e 13 fixos, entre horizontais, verticais diretos e declinantes, cilíndricos e hemisféricos.
     Posteriormente, o conhecimento fez um caminho inverso, quando foram feitas traduções do árabe para o latim sobre a ciência gnomônica.
     No curso da Idade Média, a ciência e arte dos relógios de sol foram caindo no esquecimento, sendo raros os exemplares remanescentes desta época, da qual o da catedral de Chartres, França, construído em 1378 é um dos mais notáveis.
     Por ocasião da Renascença em meados do século XV, com a invenção da imprensa por Guttemberg (no Ocidente, porque na China existia desde o século IX DC), a divulgação científica de um modo geral, e portanto, a construção de relógios de sol, tiveram um grande impulso. Eram trabalhos que exigiam, além de habilidade artística, conhecimentos sobre o movimento aparente do sol e eram até então segredos bem guardados. Em 1531, Sebastião Munster (1489-1552), cosmógrafo alemão, publicou seu trabalho Compositio Horologium, detalhando o desenho e a construção dos quadrantes solares. O jesuíta Cristóvão Clavius (1537-1612), astrônomo alemão, publicou em 1581 o Gnomonomices, no qual procurou colocar todo o conhecimento sobre o assunto até a época. O jesuita Athanasius Kircher, por volta de 1646 em suas obras Ars Magna Lucis et Umbrae – Magia Horographica e Horolabium Passionibus, dedica mais de 600 páginas à Gnomônica, descreve diferentes tipos de relógios de sol de sua criação e dedica especial atenção o aspecto artístico dos mesmos. Em 1692, o príncipe siciliano Carlo Carafa, fez publicar de sua autoria o exemplar Horologium Solarium Civilium. No século XVII, a Gnomônica chegou a constituir um ramo da educação.
Na América pré-colombiana eram utilizados pelos maias, astecas e incas na determinação de solstícios e equinócios.
     O aparecimento dos relógios mecânicos no século XVI não chegou a abalar a posição dos relógios de sol, pois eram máquinas pouco precisas e que requeriam freqüentes acertos, o que se fazia com a leitura do meio dia nas "meridianas", que eram quadrantes solares que indicavam exclusivamente o meio dia local. A tal ponto esta prática se tornou comum, que eram freqüentemente encontrados nas áreas públicas, em locais de boa visibilidade.
No final do século XVIII, após a invenção do cronômetro pelo inglês John Harrison por volta da metade do século, os relógios de sol perderam a importância que até então tinham, mas já haviam se transformado em autênticos instrumentos científicos, com as correções necessárias à indicação da hora com notável precisão.
     Por volta dos meados da primeira metade do século IXX a Europa começou a adotar a Hora Média Local, e a uniformidade horária, o gosto pela precisão, pela exatidão foi relegando o relógio de sol ao esquecimento. Ainda assim, até o final do século IXX, as estações de estrada de ferro na França se utilizavam dos relógios de sol para correção da hora dos relógios mecânicos, que o advento das comunicações telegráficas, telefônicas e radiofônicas tornou desnecessário.
É óbvio que os faróis que guiam a navegação marítima tenham seu funcionamento regulado pela hora. Na Escócia, e em qualquer outro lugar, antes do advento das comunicações via rádio, os relógios controladores dos faróis eram acertados com o auxílio do relógio de sol.
     A Comissão dos Faróis do Norte fazia inspeções anuais. Tinha a preocupação de verificar se os relógios de sol, estavam corretamente assentados e alinhados. Em uma ocasião, em Chanonry Point, no interior do estuário Moray, na costa oeste da Escócia, observou-se uma diferença de 30 minutos entre a hora local e a de Greenwhich. O relógio de sol inadequadamente instalado foi o responsável.
     Para aperfeiçoar o controle da hora, uma instrução foi baixada em 29/01/1852, exigindo que os relógios controladores dos faróis fossem ajustados à hora local por leitura de relógios de sol, dizia: "O relógio controlador do farol deve ser mantido na hora certa observando-se, se possível uma vez por semana, a leitura do relógio de sol da seguinte maneira - O Faroleiro Mestre deverá dirigir-se ao relógio de sol quando o sol está aparente e observar até que a sombra do gnomon quase coincida com a linha de qualquer hora ou meia hora, antes de acenar para o Assistente que deverá estar na janela aguardando o sinal. O Faroleiro Mestre deverá sinalizar a hora exata e certificar-se que o Assistente ajuste o relógio controlador. Em seguida verificar a Equação do Tempo gravada no relógio de sol e anotar o número de minutos que constituem a diferença daquele dia entre a leitura daquele e a hora legal. Em seguida deverá dirigir-se à sala do relógio controlador e ajusta-lo, adiantando ou atrasando, conforme este esteja mais lento ou mais rápido que o sol neste dia". Esta citação foi extraída do livro Scotland's Edge, de Keith Allandyre e Evelyn M. Hood.
     Atualmente há um interesse renovado e são cada vez mais numerosos os grupos que se dedicam a estuda-los e difundi-los. É de certa forma um retorno às raízes, quando a contagem do tempo se dava de uma forma mais natural. Hoje podemos ver o relógio de sol como um objeto útil, pelo aspecto cultural, científico, instrutivo, artístico e decorativo.

TIPOS
    Basicamente, com relação à superfície sobre a qual se projeta a sombra do gnomon, os relógios de sol são dos tipos horizontal, vertical direto, vertical declinado, inclinado, polar, equatorial e reclinado.
     Horizontal, com o "mostrador" paralelo ao plano horizontal, gnomon alinhado com o meridiano local e o ponto de origem das linhas de hora voltado para o Norte Verdadeiro, quando instalado no hemisfério sul e, inversamente, voltado para o Sul quando instalado no hemisfério norte. Os relógios deste tipo recebem a incidência direta do sol, durante todo período entre o nascer e o pôr do sol, durante o ano todo.
     Vertical direto, com o "mostrador" perpendicular ao plano horizontal e face perpendicular à direção norte/sul, exige desenho diferente para cada localidade. Os de face perpendicular à direção leste/oeste são universais, ou seja, podem ser instalados em qualquer localidade, independentemente da variação da latitude e longitude; a face voltada para o leste indicará apenas as horas da manhã e a voltada para oeste as da tarde.
     Vertical declinado, projetados para serem instalados em paredes ou suportes que não sejam, exatamente perpendiculares aos eixos norte/sul e leste/oeste. A declinação de uma parede é o ângulo formado por uma perpendicular à esta com o meridiano local, ou seja, com a direção norte/sul verdadeira, geográfica.
     Inclinado e reclinado, projetados para serem instalados em bases que não sejam verticais ou horizontais, que fazem com o plano horizontal portanto, ângulos diferentes de 90º ou 0º. É inclinado quando forma com o plano horizontal maior que 90º e reclinado quando menor.
     Polar, projetados para serem assentados sobre superfícies inclinadas em ângulo igual ao da latitude do lugar e alinhados com o eixo leste/oeste. As linhas de hora são paralelas entre si e simétricas em relação à linha do meio-dia, sobre a qual está situado o gnomon, paralelo ao eixo terrestre. São universais, o que quer dizer que podem ser utilizados em qualquer latitude.
Equatorial, é também um tipo inclinado e pode ser instalado em qualquer lugar, desde que o ajuste do ângulo formado pelo plano do "mostrador" e o horizontal seja igual à co-latitude do lugar (latitude – 90°). O gnomon é um pino perpendicular ao "mostrador" e assim estará paralelo ao eixo da Terra. Neste tipo de relógio de sol as linhas de hora são espaçadas de 15° entre si, independentemente das variações de latitude. Equatorial porque a superfície onde estão inscritas as linhas de hora fica num plano paralelo ao do equador.
     Além dos tipos que vimos, que têm a superfície do "mostrador" plana, há outros com superfícies cilíndricas ou cônicas, externas ou internas e mesmo em superfícies irregulares podem ser desenhados relógios de sol.

Tubarão Baleia - O maior peixe do mundo


Reino: Animalia
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Classe: Chondrichthyes
Subclasse: Elasmobranchii
Ordem: Orectolobiformes
Familia: Rhincodontidae
Genêro: Rhincodon
Espécie: Rhincodon typus
Nome vulgar: Tubarão-Baleia
Categoria: Ameaçada
Tamanho Máximo: Incerto, mas provavelmente até os 20 metros, podendo pesar aproximadamente 15 toneladas.
Distribuição: Todos os mares temperados quentes e tropicais, exceto o Mediterrâneo. É possível que seja um animal altamente migratório.
Dieta: Zooplâncton, pequenos peixes, lulas.
Reprodução: Vivíparo. Número de crias variado; um exemplar em Taiwan continha mais de 300 fetos, o maior número encontrado em um tubarão.

     O maior de todos os tubarões e o maior peixe vivo conhecido, o tubarão-baleia constitui um dos mais comoventes espetáculos nos oceanos. O seu tamanho colossal e grande boca o tornam facilmente reconhecível, podendo ser visto perto da superfície em muitas águas tropicais ou subtropicais do mundo inteiro.
     Os tubarões-baleia alimentam-se principalmente de plâncton, embora também comam regularmente cardumes de pequenos peixes e lulas.
     Ao contrário dos tubarões-frade, que simplesmente filtram enormes quantidades de água enquanto nadam, os tubarões-baleia sugam ativamente as suas presas antes de filtrá-las com eficácia. Já foram observados se alimentando em grupos em lugares com grande concentração de algum determinado tipo de alimento.
      Aparecem regularmente nos mesmos locais e determinadas épocas do ano, provavelmente para aproveitarem o florescimento regular de plâncton e certos acontecimentos, como a desova dos corais. Por esta razão, tornaram-se o centro de uma grande indústria de ecoturismo em algumas partes do mundo, principalmente na costa ocidental da Austrália, onde os mergulhadores fazem fila para ter a oportunidade de nadar junto com estas dóceis criaturas.
     Os tubarões-baleia estão protegidos por lei em alguns países, mas são caçados em outros, principalmente em Taiwan e Filipinas.
     Mais de 100 tubarões são mortos anualmente somente em Taiwan, o que levanta sérias preocupações quanto ao futuro de um peixe que cresce lentamente e que demora para atingir a maturidade.  
     Sua cor é escura com pintas brancas por todo o corpo. Ele pode ser encontrado em Queensland e na Nova Guiné, mas é mais comum no Oceano Índico.
     O tubarão Baleia, possui 300 fileiras de pequenos dentes, e permite que os mergulhadores cheguem perto. Nunca aconteceu um ataque humano.


Bulldog Inglês



     O Buldogue Inglês é um cão de porte médio, pacato e que não dispensa um local sossegado em frente ao ventilador. De aparência robusta e nada dócil, este cão é pacífico, super fiel ao dono e inteligente.
     A dificuldade em se adaptar a ambientes quentes e não ter resistência física está diretamente ligada ao seu focinho curto e nariz empinado.
     Apesar de ser denominado cão de companhia, o Buldogue Inglês não gosta de brincadeiras e grandes agitos. Muitos criadores acreditam que é muito difícil criar esta raça. Não é indicado o seu relacionamento com outros animais no mesmo local.
     Os excessos de dobras no rosto, a principal característica desta raça, são um problema para os Buldogues Ingleses e, conseqüentemente, para seus donos. Devem ser cuidadas pelo menos uma vez por semana, limpas e secas para não causarem assaduras.
     Os Buldogues Ingleses sofrem infartos com apenas um pequeno esforço, dificultando o cruzamento e a disseminação da raça. Além disso, os partos são sempre cesáreas.
     Sua pelagem é curta, lisa e de textura fina. Já suas cores são puras, uniformes e brilhantes. Podem ter ou não máscara ou focinho preto. São elas: vermelho nas tonalidades fulvo, fulvo claro, rajado com ou sem branco ou ainda branco puro.

Origem e História
     O termo "bulldog" é uma palavra inglesa composta por duas: "Bull - touro" e "Dog - Cão". Derivaria do fato de que, até meados do século XVIII, este cão era obrigado a combater nas pistas contra os touros. As origens da raça vêm do antigo mastim de sangue asiático que, estabelecido na Inglaterra, converteu-se naquele pugnax Britanniae que os romanos levaram para a sua pátria com a finalidade de combater com seus pugnaces (cães de luta), isto é, os molossos de criação grega. Se excetuarmos estas remotas origens, o buldogue, tal como é conhecido, é de formação indiscutivelmente inglesa.
     Numerosos documentos encontrados na Grã-Bretanha testemunham a presença, em épocas distantes, de um cão muito parecido com o buldogue contemporâneo, por aquelas paragens: sua missão primordial era servir de espetáculo combatendo. No período entre os séculos XIII e XVIII os espetáculos de lutas com os cães eram freqüentes e cada aldeia tinha o seu próprio ring. Os cães destinados à luta contra os touros eram selecionados cuidadosamente; não porque se buscasse a beleza e a simetria das formas, mas a coragem sem limites, o instinto de agressão e uma ferocidade extrema. Através da cuidadosa seleção obteve-se um cão tão sanguinário que nem a dor o detinha.
No fim do século passado surgiu um movimento de oposição contra este gênero de combates e conseguiu-se que o parlamento inglês aprovasse uma lei proibindo-os.

Mural de fotos

Top 10 Animais: Sobreviventes

10. Camelos. Os camelos se adaptaram a uma forma incrível ao deserto. As narinas são pequenas fendas com musculos especiais. Longos cílios impedem a entrada de areia nos olhos e uma segunda palpebra os protege; e sua característica mais famosa: a corcóva, que não contêm água, mas sim gordura.

 

    9. Rato. São muito resistêntes e estão sempre um passo a frente dos humanos. Um rato pode espremer-se em lugares bem apertados graças aos ossos flexíveis do crânio. Sua mandíbula é 120x mais potente que a nossa e não se machucam quando caem.

 
   8. Atobá Australiano. Nennhum animal comum sobrevivia a um choque contra a água a 150km/s como eles fazem. Eles não tem narinhas e seu corpo possui air-bags naturais que ele infla para absorver o choque do impacto.
     7. Guanaco. Ele vive nos Andes e sobrevive a alturas extremas, podendo ser encontrado a 5.000 metros acima do nível do mar. É totalmente adaptados a viver nestas condições, tendo 4x mais hemácias no corpo com o dobro do tempo vida das nossas.

 

   6. Baratas. Podem sobreviver a praticamente tudo graças as suas antenas super sensíveis com 400 milhões de anos de evolução. Elas sobrevivem a 200x mais radiações que nós e podem viver 1 mês sem cabeça (seu cérebro fica na parte traseira), morrendo de sede.

     5. Vermes Vestimentíferos. São os vermes que vivem nas chaminés submarinas. Bactérias em seu corpo convertem os ácidos em alimento e ele não tem boca nem ânus.

 

    4. Ursos Polares. Bem-vindos ao mundo congelado do Ártico, local onde encontramos nosso quarto lugar. Ele tem uma camada de gordura de 13 cm e 2 camadas de pelo para mantê-los aquecidos, fazendo eles sofrerem mais de calor no verão que de frio no inverno. Os filhotes não tem esta proteção toda e por isto o urso polar fêmea hiberna sob o gelo durante 4 meses.

  

  3. Pinguim Imperador. Vive na Antártida e procriam no lugar mais frio da Terra. Eles caminham e deslizam até 80 Km para chegar ao local de acasalamento. As fêmeas botam um único ovo por ano e passam o controle para o macho, que fazem um ninho com os pés, e esperam o inverno passar, mal se movendo durante 65 dias! Durante todo este tempo não comem absolutamente nada e sobrevivem as tempestades e todas as dificuldades. As fêmeas durante este tempo estavam se alimentando e voltam ao final do inverno para dar comida aos filhotes.

     2. Grilo Uéta. Um inseto resistênte com corpo blindado e mandíbulas enormes. Como todos os insetos ele tem sangue frio e quando a temperatura cai ele congela por vários meses. Seu coração para assim como todo o corpo. Quando ele descongela, volta a vida sem dano corporal, como se nada tivesse acontecessido.

 

    1. Tardígrado. É tão resistênte que você pode encontrar em qualquer lugar do planeta onde exista musgos ou líquens. São invisíveis a olho nú. Quando a coisa complica ele se enrola todo e perde até 99% da água do corpo, morrendo. Desta forma eles sobrevivem a temperaturas de - 200ºC até 150 ºC, suportam 1.000x mais radiação que nós e já foram encontrados tardígrados que viveram 120 anos sem água. Eles sobrevivem até ao vácuo do espaço.
Fonte: Animal Planet Ao Extremo

Hino à Bandeira Nacional

O Hino à Bandeira do Brasil tem letra de: Olavo Bilac (1865-1918), música de Francisco Braga (1868-1945) e foi apresentado pela primeira vez a 15 de Agosto de 1906, (fonte: livro "Bandeira e Hinos", de Gustavo Adolpho Bailly - 1942)

Letra:
Salve, lindo pendão da esperança,
Salve, símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
Contemplando o teu vulto sagrado,
Compreendemos o nosso dever;
E o Brasil, por seus filhos amados,
Poderoso e feliz há de ser.
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
Sobre a imensa Nação Brasileira,
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre, sagrada bandeira,
Pavilhão da Justiça e do Amor!
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

Buraco Negro


     É um astro cuja massa e tão concentrada que nenhuma forma de matéria ou de energia,inclusive a luz, pede escapar de sua superfície. Sua força grávitacicnal, criada pela extrema concentração de massa é insuperável. O primeiro a pensar nessa possibilidade e c inglês John Michell, em L783. Mas o conceito preciso do buraco negro surge apenas com a Teoria da Relatividade Geral, completada em 1916 pelo físico Albert Einstein (1879-1955).O buraco negro é formado dos restos da explosão de uma estrela com massa dezenas de vezes superior à do Sol. Esse processo ocorre quando a estrela esgota seu combustível termonuclear interno, passando a se contrair e ele.ar intensamente a temperatura. O resultado e uma grande explosão, chamada superncva que arremessa parte da massa do astro original para o espaço e esmaga o centro da estrela moribunda, produzindo um caroço extremamente condensado. Caso essa massa remanescente seja superior duas ou três vezes à massa do Sol, ela se torna um buraco negro. A gravidade criada por essa compressão se torna imensamente forte. Ela absorve toda forma de radiação e não emite nada, a não ser umas poucas pailículas subatõmicas, chamadas de radiação e não emite nada. a não ser umas poucas partículas subatômicas, chamadas de radiação de Hawking, em homenagem a seu descobridor, o físico inglês Stephen Hawking. Mas essa poeira de partículas é tão rarefeita que, normalmente, não pede ser detectada. Isso dificulta a localização de buracos negros a partir da Terra. Só é possível registrar sua presença quando a estrela, antes de explodir, faz parte de um sislema binário. Nesse caso, o buraco negro que se forma passa a arrancar matéria da estrela a seu lado e, enquanto a atrai eleva sua temperatura a níveis altíssimos. A massa que despenca sobre o buraco negro emite grande quantidade de raios X, revelando a existência do corpo escuro. Já foram encontradas evidências de mais de dez buraces negros. O primeiro, descoberto em 1972, Cygnus X-1, estaria localizado a cerca de 6 mil anos-luz da Terra. Ele seria um dos componentes de um sistema binário, integrado por estrela supergigante azul, catalogada como HDE 226.868.